segunda-feira, 24 de agosto de 2009

TINHA TUDO PARA SER PERFEITO

Não é de hoje que eu já não tenho mais, digamos assim, tanto “tesão” em ir pra shows. Como eu mudei! No auge da minha adolescência, quando mainha brigava pelo simples fato de eu querer sair todas as noites para barzinho, boate, shows e afins, eu sempre respondia que meu pique jamais acabaria e que eu nasci pra farrear. Ledo engano.
Não sei exatamente o porquê, mas sei que as festas e farras já não teem mais a mesma “graça”. Tudo bem! Eu admito que tô ficando velha, que já fiquei pra titia, mas no último sábado eu cheguei à conclusão que os organizadores de festas também teem lá sua parcela de culpa pelo meu desinteresse em perder noites, mesmo que ao som de bandas maravilhosas, como Diamba, Skank e Chimarruts.
Pois bem, vamos aos fatos: Posso até tá ficando velha, mas os hábitos quando penso em sair são os mesmos: preocupação com a roupa, com a make-up, com o sapato (sempre preso pelo confortável, sem sair do casual, lógicoooo - isso eu aprendi com a Glória Kalil) rs.
Roupa, sapato, maquiagem perfeitas; ingresso na mão; marco com os amigos às 22hs, já que anunciaram que a festa começaria às 21hs... Entro na festa às 22h30 e a primeira banda inicia o show à meia-noite. A essa altura, eu já tinha consumido as 5 latinhas a que tinha direito (agora eles inventam isso de área vip ter direito a 5 latinhas de cerveja – cervejas que custam 30 reais a mais que o valor do ingresso pista- Mas tudo bem, queria mesmo curtir Chimarruts bem de pertinho, então vumbora pagar 60 conto pelo ingresso, sem dó já que a festa tinha tudo para ser perfeita: as melhores bandas, na melhor casa de show de Feira e a certeza de um público seleto, jovem e bonito.
Skank foi a primeira banda. Nunca morri de amores pelo grupo, mas nunca fui indiferente quanto à musicalidade deles. Os caras sabem fazer um bom som, mas o show não me agradou, sinceramente. Parecia que eu estava ouvindo o Cd em casa.
Depois de uma hora e meia de intervalo de uma banda pra outra (Isso mesmo! 1 hora e meia!), eis que surge, não sei de onde uma tal de uma banda “Via Circular”. Um show morno, nem bom, nem ruim. Gostei do pout-porri de pagode que eles jogaram. Rsrs
O que mais me chateou foi a demora depois da Via Circular... Chimarruts subiu ao palco já às 5h30 da matina de domingo. Um desrespeito à banda (que se apresentou pela primeira vez em Feira de Santana) e ao público seleto dessa galera que sabe fazer um bom reggae. Resultado: quando eles subiram no palco, mais da metade do público presente já tinha ido embora. E eu, que fui ao Clube de Campo Cajueiro só para assistir Chimarruts, fui embora após ouvir uma única música (àquela altura, o corpo não respondia mais: sereno, frio, dor nos pés, e cansaço).
Mas a falta de organização da festa não para por aí: a banda Diamba, também anunciada para o show, não subiu ao palco. Por quê? Simplesmente porque os caras não iam fazer show pra meia dúzia de pessoas. Lamentável isso.
E, uma festa, que tinha tudo para ser perfeita, acabou entrando pro rol dos eventos desorganizados e fracos de Feira de Santana.
O público de Feira não merece esse desrespeito. E eu, como cidadã feirense e formadora de opinião, deixo aqui o meu protesto: Esse Eraldo Souza (ES Entretenimento) deveria tomar vergonha na cara e parar de se meter a fazer o que não sabe, e prometer o que não pode cumprir. Afinal, essa não é primeira vez que ele anuncia banda que não se apresenta.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

ONDE ANDA O INTERESSE DOS JOVENS PELA POLÍTICA?

Há algum tempo atrás, não recordo com exatidão em que época, o nosso Presidente da República, Luiz Inácio “Lula“ da Silva, disse que os brasileiros só sabem reclamar, mas não fazem nada para mudar o cenário que os incomoda. Hoje me deu uma vontade súbita de escrever sobre esse assunto, e inevitavelmente, vem a lembrança do movimento intitulado “Caras Pintadas” (no qual os jovens brasileiros foram personagens fortes para a retirada de Fernando Collor de Mello da Presidência da República). Seguindo a recordação, vem o questionamento: Por que depois do “Fora, Collor” não vimos mais nenhum grande movimento político desses cidadãos brasileiros? Onde anda o interesse dos jovens pela política? O que mais me preocupa é que a falta de caráter de alguns políticos, acaba ocasionando na descrença dos jovens quanto a política. Enquanto cidadão clamo aos jovens da Bahia e do Brasil uma participação mais efetiva no cenário político atual. Em tempo: participação é diferente de manifestação violenta e agressão gratuita. A manifestação é um ato democrático que o brasileiro deveria se acostumar a praticar, mas manifestar não é usar da violência, e sim, mostrar de forma pacífica a vontade de mudança. É ruim ter que admitir que a participação dos jovens na política nacional restringe-se hoje aos livros de história, e que, atualmente, jovem que gosta de política é coisa rara. Apesar das desilusões com partidos e candidatos, a cada dois anos temos eleições e quase 15 milhões dos eleitores têm entre 16 e 20 anos de idade. Mas, pasmem, segundo a Unicef, a juventude brasileira considera os partidos políticos importantes, mas prefere não participar de uma legenda por não gostar de política. É importante ressaltar que a participação dos jovens ajuda para qualificação do sistema político brasileiro. É preciso levar em consideração as novas ideias do publico jovem para garantir o verdadeiro papel na sociedade, caminhando para um futuro melhor. Penso que jovens alienados e passivos sempre existiram, assim como jovens conscientes e politicamente atuantes. O que o Brasil precisa é de jovens independentes, críticos e formadores de opinião.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

ENQUANTO O GAROTO PROPAGANDA ANDA APRESSADO, O GOVERNO VAI AO RITMO DA "WAGAREZA"

É devagar, é devagar, é devagar, é devagar, devagarinho....” . Essa poderia ser a música para melhor definir o ritmo da atual administração do governo da Bahia. Prova maior disso foi demissão do então secretário da Educação, o professor Adeum Sauer, noticiada nos principais meios de comunicação do Estado. Embora a assessoria do governo insista em afirmar que tal atitude de Wagner ser por conta de “ajustes administrativos”, e que nada tenha a ver com as tais “tirinhas” de humor de uma revista da Secretaria destinada a professores (em que o personagem Chico Bento, da Turma da Mônica, fala um palavrão), o que se ouve nos bastidores é exatamente o contrário.
É hora de atentar para a opinião pública, quando se afirma que a educação na Bahia vai de mal a pior. Aliás, já passou da hora. Como é possível o então governador demorar dois anos e sete meses, isso mesmo, o governador Wagner levou dois anos e sete meses de seu mandato para perceber a ineficiência de um de seus secretários.
A causa da queda do secretário pode ser relevante, mas não tão quanto os constantes contratempos a que a população baiana tem vivenciado nos últimos dois anos: em pleno mês de agosto, segundo semestre, ainda há escolas sem professores; em todas as regiões do estado existem professores sem receber salário desde fevereiro; falta material escolar, infra-estrutura e qualificação aos professores. Em quase três anos de governo não existe sequer uma escola que tenha sido projetada, licitada ou construída pela atual administração.
Quem tem boa memória pode recordar as propagandas que o governo veicula com um rapaz andando a toda velocidade afirmando que a educação na Bahia anda às “mil maravilhas”. Depois de tanto dinheiro gasto com publicidade, o governador resolve voltar atrás e admitir que irá mudar o perfil da educação. Ora, se ele vai mudar, presume-se que algo não vai bem. E tem mais: manchete da Tribuna da Bahia de 05/08, afirma que “Governo justificou mudança baseado na necessidade de dar novo dinamismo à educação na Bahia.” Pelo visto o governo concorda que a educação na Bahia esteja mesmo devagar quase parando. E quanto a propaganda.... era só propaganda mesmo. O ator anda rápido e o governo tropeça em suas próprias pernas.
É isso!



terça-feira, 30 de junho de 2009

PERDOEM: ELES NÃO SABEM O QUE FAZEM


Oito ministros do STF deram uma aula pra não ser aprendida

Certa vez um colega de trabalho, jornalista por convicção, falava sobre a desnecessidade de um diploma para exercer o jornalismo. Dizia ele, comparando o jornalismo à medicina, que esta, ao contrário daquela, lida diretamente com a vida e por isso exige formação técnica. Gostaria que ele me respondesse com o que o jornalismo lida, senão com a vida do cidadão, de um ponto de vista subjetivo? De tão poderosa, nossa profissão pode acabar com a vida social de uma pessoa. E não há errata que dê jeito nisso.
Mas já que o forte são as comparações, vamos a elas. O Ministro Gilmar Mendes foi infeliz em comparar o jornalista a um chefe de cozinha. Com todo respeito a esse profissional, o cozinheiro não forma opiniões. Suas idéias não são compradas, levadas para casa e reproduzidas por aí.
O Ministro Cezar Peluso desvirtuou a discussão. Afirmou que “o curso de jornalismo não garante a eliminação das distorções e danos decorrentes do mau exercício da profissão, que são atribuídos a deficiências de caráter, a deficiências de retidão, a deficiências éticas”. Genial! Mas nossa discussão não perpassa esse mérito. As faculdades de Direito, por exemplo, formam profissionais que decidem, entre outras questões, pela privação (ou não) da liberdade de um infrator. Quantos advogados são inescrupulosos e aproveitadores? Caráter, de fato, não se aprende na faculdade. O bom caráter é nato. Nem por isso o diploma dos advogados foi extinto. Nenhum defensor do diploma pra jornalismo acredita que é a faculdade a mentora exclusiva da ética, da moral e da responsabilidade com a vida do próximo.
A nossa luta é em defesa da regulamentação de uma das mais importantes profissões do mundo, que no Brasil, agora, tem sua informalidade coroada pela Corte Suprema do País. Este passo significa um retrocesso numa luta histórica. Contrasenso num mercado de trabalho que está cada vez mais exigente. Hoje em dia, profissionais de inúmeras áreas, além da graduação, buscam infinitas especializações. E até uma segunda, uma terceira graduação. Mas para ser jornalista, tanto faz. Pouco importa. Se você é um analfabeto funcional, você também pode. Afinal, o Ministro Gilmar Mendes afirmou que exigir diploma é agredir a liberdade de expressão. De quem? Dos donos do poder? Dos controladores da informação?
A graduação não fere a liberdade de expressão. Pelo contrário. Defende este direito tão precioso e tão preciso. Obriga que um profissional seja preparado para lidar com essa liberdade. E conheça a teoria que deve gerar a prática. E aprenda a refletir muito do mais do que a escrever. A partir do momento em que surge uma faculdade para uma determinada profissão, isto é admitir que se deve passar pela academia para chegar ao exercício profissional. Numa nação como a nossa, em que a educação é o antídoto para todos os problemas sociais, presenciamos oito ministros tomarem uma decisão que deve preterir a educação superior no jornalismo. E o pior, baseando-se em defesas superficiais e equivocadas de argumentos inócuos e claramente parciais, que não refletem as necessidades da classe e tampouco a opinião da maior parte dos brasileiros. Isto por que eles são os mais preparados do país para ocuparem seus cargos. Pelo menos em tese.
O ministro Ayres Britto afirmou que “ela (a profissão) se disponibiliza para os vocacionados, para os que tem intimidade com a palavra”. Se o dom fosse condição suficiente para o exercício de uma profissão, as faculdades seriam todas dispensáveis. A técnica é desnecessária? De que ponto de vista? Isso não se converte em riscos para a população? Não abre precedentes para profissionais desqualificados e amadores?
A imposição desta decisão e a descrença que ela pode nos causar não deve omitir o meu manifesto. Exerço aqui o meu direito à sagrada liberdade de expressão e a minha obrigação de posicionar-me diante de incoerências. O dever precípuo do jornalista é lutar por aquilo em que acredita. Mesmo que acredite naquilo sozinho.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

SOBRE OS APAIXONADOS


Dedico esta crônica aos apaixonados, mesmo sabendo que servirá para nada. É inútil falar aos apaixonados. Os apaixonados só ouvem poemas e canções. A paixão, experiência insuperável de prazer e alegria, pelo fato mesmo de ser uma experiência insuperável de prazer e alegria, coloca o apaixonado fora dos limites da razão.

Todo apaixonado é tolo. Pode ser que ele escute a fala da razão. Escuta mas não acredita. Diz: "O meu caso é diferente!" Tolo mesmo é quem tenta argumentar com os apaixonados.Começo minha inútil meditação com um verso terrível de T. S. Eliot. Ele está rezando. Ele sabe que somente Deus tem poder para lidar com a loucura da paixão. Ele reza assim: "...e livra-me da dor da paixão não satisfeita, e da dor muito maior da paixão satisfeita".

Todo mundo sabe que a paixão não satisfeita dói. Mas poucos sabem que a paixão só existe se não for satisfeita. A paixão é um desejo de posse que, para existir, não pode se realizar. Como a fome: depois do almoço a fome acaba...

Paixão é fome. Ela só floresce na ausência do objeto amado. Mais precisamente, ela vive da ausência do objeto amado. Não se trata de ausência física, o objeto amado distante, longe.

A dor da ausência física tem o nome de saudade. Saudade tem cura. A saudade é curada quando o objeto volta. A dor da paixão é diferente. Não tem cura. A saudade do objeto amado, mesmo quando ele está presente, é o perfume característico da paixão. Cassiano Ricardo sabia disso e escreveu:"Por que tenho saudade de você, no retrato, ainda que o mais recente?E por que um simples retrato, mais que você, me comove, se você mesma está presente?"Que coisa mais esquisita! Como pode ser isso? Como pode se sentir saudade de algo que está presente? A resposta é simples: a gente sente saudade de uma pessoa presente quando ela está se despedindo. Cecília Meireles, desenhando sua avó morta, a quem ela muito amava, disse: "Tu eras uma ausência que se demorava; uma despedida pronta a cumprir-se." Dirão: "É natural. A avó já era velhinha..." É verdade. Mas o que caracteriza o olhar apaixonado é que ele percebe, no rosto da pessoa amada, essa ausência que se anuncia e essa despedida pronta a cumprir-se. O apaixonado pensa que sua paixão tem a ver com o objeto. Ele não sabe que foi o seu olhar que o tornou encantado.

Os poetas são pessoas apaixonadas pela vida. E a sua paixão faz com que ela, a vida, apareça sempre banhada por uma luz crepuscular. Rilke perguntava, sem esperanças de resposta: "Quem foi que assim nos fascinou para que tivéssemos um ar de despedida em tudo que fazemos?" É o olhar da pessoa apaixonada que cria a imagem do objeto da paixão. É sobre Cecília Meireles que o Drummond escreve. Mas sua descrição, eu creio, se aplicaria a todos os objetos da paixão:Não me parecia criatura inquestionavelmente real; por mais que aferisse os traços de sua presença entre nós, restava-me a impressão de que ela não estava onde nós a víamos. Distância, exílio e viagem transpareciam no sorriso benevolente... que confirmava a irrealidade do indivíduo.A dor da paixão não satisfeita é essa: o apaixonado deseja possuir o objeto do seu amor, mas ele escapa sempre. Por isso ele sofre. Movido pela dor, quer possuí-lo. Não sabe que, para que sua paixão continue a existir, é preciso que ele continue escapando sempre.

A paixão só ama objetos livres como os pássaros em vôo."...e da dor muito maior da paixão satisfeita".A dor da paixão não satisfeita é iluminada por uma alegria. O apaixonado vive na presença de que um dia ele possuirá o objeto da sua paixão. Mas a "dor muito maior" da paixão satisfeita não tem mais esperanças. O objeto se desfez. Ela vive na tristeza do objeto perdido.

Escrevi uma estória sobre isso. A Menina era apaixonada pelo Pássaro Encantado. Mas ela sofria porque o Pássaro era livre. O Pássaro Encantado era sempre uma ausência que se demorava, uma despedida pronta a cumprir-se. O Pássaro lhe disse que era preciso que fosse assim, para que eles continuassem apaixonados. Ele sabia que a paixão ama pássaros em vôo. Mas a Menina não acreditou. Prendeu-o numa gaiola.Gaiola? Há as feitas com ferro e cadeados. Mas as mais sutis são feitas com desejos.

Esquisito o que vou dizer: a alma é uma biblioteca. Nela se encontram as estórias que amamos. Romeu e Julieta, Abelardo e Heloísa, O paciente inglês, As pontes de Madison, Amor nos tempos do cólera, A menina e o pássaro encantado. As estórias que amamos revelam a forma do nosso desejo. Delas, escolhemos uma. É a nossa gaiola. Gaiola na mão, saímos pela vida à procura do nosso Pássaro. Quando imaginamos havê-lo encontrado - que felicidade! Ficará feliz em nossa gaiola. Será o amante da nossa estória de amor: eu para você, você para mim... Nós o colocamos lá dentro e pedimos que nos cante canções de amor.Acontece que o Pássaro também tinha a sua estória. E era outra. Todo Pássaro deseja voar. Ele bate suas asas contra as grades, suas penas perdem as cores e o seu canto se transforma em choro. E, de repente, ele se transforma. Não mais o reconhecemos. É um outro. Essa é a razão por que a dor da paixão satisfeita é muito maior.Contada assim, a estória parece ter um vilão e uma vítima. A verdade é que os dois são vilões, os dois são vítimas. O desejo da gente é sempre engaiolar o outro e levá-lo pelos caminhos que são nossos. Isso vale para tudo: marido-mulher, pai-filha, mãe-filho, patrão-empregado, professor-aluno... Não admira que Sartre tenha dito que "o inferno é o outro".

Não haverá uma saída. Lembro-me de um pequeno poema de Pearls que sugere a possibilidade de uma relação sem gaiolas:

Eu sou eu.Você é você.

Eu não estou neste mundo para atenderàs suas expectativas.

E você não está neste mundo para atenderàs minhas expectativas.

Eu faço a minha coisa.

Você faz a sua.

E quando nos encontramos,é muito bom.


Rubem Alves, O amor que acende a lua, 1999.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

ADRIANO É NOSSO

Agora há pouco, a diretoria do Flamengo informou a contratação do craque Adriano. O ídolo, conhecido mundialmente como o IMPERADOR e que recentemente “devolveu” a camisa do Inter de Milão, da Itália, revelou essa semana que só voltaria a jogar futebol se fosse no Rubro-Negro.
E parece que a diretoria do Mengão resolveu atender ao pedido do jogador. Mas, segundo o site Globoesporte, o anúncio oficial da contratação só será feito no próximo domingo, após a final do campeonato carioca contra o Botafogo.
Independente da data e hora em que será noticiada oficialmente a ida do centroavante para o Flamengo, já há o que se comemorar. E não são poucos os motivos: primeiro que o patrocinador que fechou esse contrato, não deve ser nada fraco; segundo, nós ainda poderemos vivenciar as jogadas de mestre de Adriano em campo; terceiro que o Flamengo terá grandes chances de abocanhar o título do Brasileirão com o nome de “peso” na relação dos titulares, e por aí vai...
O fato é que teremos mais um craque entre nós, aqui, na nossa casa. E isso vai engrandecer, além dos times brasileiros, a renda nos estádios. Isso vai fazer com que a torcida tenha um motivo a mais para assistir à partida de futebol. Porque, meus caros, devemos admitir: não é todo ano que temos em plenas terras brasileiras, dois craques brasileiros, ídolos do futebol mundialmente conhecidos.
No mais, deixando a imparcialidade jornalística de lado, devo admitir: estou amandoooooooo a idéia de ter o imperador no Mengão. Sou fã do cara, e carrego o rubro-negro no coração. Em 2009, o Flamengo vai fazer diferente: eu aposto!!! E os torcedores brasileiros agradecem.
É isso!!!!

sexta-feira, 24 de abril de 2009

"JORNALISTA, SÓ COM DIPLOMA" - por Sérgio Murillo


Em 1964, há 45 anos, na madrugada de 1º de abril, um golpe militar depôs o presidente João Goulart e instaurou uma ditadura de 21 anos no Brasil. Naquela época, todos os setores, inclusive o Jornalismo, e liberdades democráticas foram atingidos e sofreram por mais de duas décadas.Em 2009, a sociedade brasileira pode estar diante de um novo golpe, mais direcionado que então. Desta vez, especificamente contra o seu direito de receber informação qualificada, apurada por profissionais capacitados a exercer o Jornalismo, com formação teórica, técnica e ética.A exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista, em vigor há 40 anos (1969/2009), encontra-se ameaçada. O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará, também em 1º de abril, o recurso que questiona a constitucionalidade da regulamentação profissional do jornalista. O ataque à profissão é mais um ataque às liberdades sociais, cujo objetivo fundamental é desregulamentar as profissões em geral e aumentar as barreiras à construção de um mundo mais pluralista, democrático e justo.É importante esclarecer: defender que o Jornalismo seja exercido por jornalistas está longe de ser uma questão unicamente corporativa. Trata-se, acima de tudo, de atender à exigência cada vez maior, na sociedade contemporânea, de que os profissionais da comunicação tenham uma formação de alto nível. Depois de 70 anos da regulamentação da profissão e mais de 40 anos de criação dos Cursos de Jornalismo, derrubar este requisito à prática profissional significará retrocesso a um tempo em que o acesso ao exercício do Jornalismo dependia de relações de apadrinhamentos e interesses outros que não o do real compromisso com a função social da mídia.O ofício de levar informação à sociedade já existe há quatro séculos. Ao longo deste tempo foi-se construindo a profissão de jornalista que, por ter tamanha responsabilidade, à medida que se desenvolveu o ofício, adquiriu uma função social cada vez mais fundamental para a sociedade. E para dar conta do seu papel, nestes quatro séculos, o Jornalismo se transformou e precisou desenvolver habilidades técnicas e teóricas complexas e específicas, além de exigir, também sempre mais, um exercício baseado em preceitos éticos e que expresse a diversidade de opiniões e pensamentos da sociedade.Por isso, a formação superior específica para o exercício do Jornalismo há muito é uma necessidade defendida não só pela categoria dos jornalistas. A própria sociedade, recentemente, já deixou bem claro que quer jornalista com diploma. Pesquisa do Instituto Sensus, realizada em setembro de 2008, em todo o país, mostrou que 74,3 % dos brasileiros são a favor da exigência do diploma de Jornalismo. E a população tem reafirmado diariamente esta sua posição, sempre que reclama por mais qualidade e democracia no Jornalismo.A Constituição, ao garantir a liberdade de informação jornalística e do exercício dasprofissões, reserva à lei dispor sobre a qualificação profissional. A regulamentação das profissões é bastante salutar em qualquer área do conhecimento humano. É meio legítimo de defesa corporativa, mas sobretudo certificação social de qualidade e segurança ao cidadão. Impor aos profissionais do Jornalismo a satisfação de requisitos mínimos, indispensáveis ao bom desempenho do ofício, longe de ameaçar à liberdade de Imprensa, é um dos meios pelos quais, no estado democrático de direito, se garante à população qualidade na informação prestada - base para a visibilidade pública dos fatos, debates, versões e opiniões contemporâneas.A existência de uma Imprensa livre, comprometida com os valores éticos e os princípios fundamentais da cidadania, portanto, cumpridora da função social do Jornalismo de atender ao interesse público, depende também de uma prática profissional responsável. A melhor forma, a mais democrática, de se preparar jornalistas capazes a desenvolver tal prática é através de um curso superior de graduação em Jornalismo.A manutenção da exigência de formação de nível superior específica para o exercício da profissão, portanto, representa um avanço no difícil equilíbrio entre interesses privados e o direito da sociedade à informação livre, plural e democrática.Somos mais de 60 mil jornalistas em todo o país. Milhares de profissionais que somente através da formação, da regulamentação, da valorização do seu trabalho, conseguirão garantir dignidade para sua profissão, e qualidade, interesse público, responsabilidade e ética para o Jornalismo praticado hoje no Brasil.E não apenas a categoria dos jornalistas, mas toda a Nação perderá se o poder de decidir quem pode ou não exercer a profissão no país ficar nas mãos de interesses privados e motivações particulares. Os jornalistas esperam que o STF não vire as costas aos anseios da população e vote pela manutenção da exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista no Brasil. Para o bem do Jornalismo e da própria democracia.


*Sérgio Murillo de Andrade (FOTO) - sergio@fenaj.org.brPresidente da Federação Nacional dos Jornalistas - FENAJ

quinta-feira, 9 de abril de 2009

ADRIANO – O IMPERADOR

Desde a última semana, uma interrogação se faz constante na cabeça dos milhares de fãs do craque brasileiro, Adriano, “O IMPERADOR”, que atualmente defende a camisa do Inter de Milão.
Alguns jornais deram como certa a morte do jogador, outros falam em depressão, outros dizem que ele está sofrendo de amor, e, há ainda os que digam que ele se entregou ao álcool e às drogas.
Todas as possíveis causas chamam atenção para um fato: A fama, nem sempre, é a solução de tudo. O dinheiro então, nem se fala. Ouvi uma entrevista do empresário dele, onde ele pede oração para Adriano, e diz que o craque precisa de apoio psicológico. Mas por quê? Pergunto-me eu... Como um cara que “teoricamente” tem tudo, pode precisar de apoio psicológico?
A psicologia tem a resposta para minha indagação: Ninguém é 100% feliz nessa vida. O que implica numa busca incessante por ela (felicidade) para uns, ou na entrega à depressão para outros, pelo simples fato de não ter o que se quer. No caso de Adriano, pelo menos uma coisa ele não pôde comprar com o dinheiro: a vida do pai. Toda a imprensa noticiou e ainda noticia que ele nunca mais foi o mesmo depois da morte de seu pai, em 2004. Eu, que já passei por essa situação, sei da dor e das conseqüências que isso pode trazer pro psicológico de uma pessoa, sobretudo quando se tem a responsabilidade de segurar a barra da família.
Fiquei triste com a situação do Imperador. Primeiro, porque o admiro como esportista; Admiro também a familiaridade dele com a bola. Embora o craque vez ou outra tenha aparecido na mídia por problemas disciplinares (atrasos, confusões, noitadas, etc...) eu ainda consigo admirar a história de vida dele, a simplicidade, a essência de menino vindo da favela que conseguiu vencer na vida, por méritos próprios.
Viva o IMPERADOR!
É isso!!!

quinta-feira, 2 de abril de 2009

E o Troféu vai para... Foi 1º de abril!!!


Noite de Troféu Dodô e Osmar é sempre a mesma coisa em Salvador: a imprensa fica ansiosa pra saber os vencedores, os artistas ficam ansiosos e loucos pra faturarem os prêmios.... Os veteranos sempre querem mais um, os novatos querem seu lugar ao sol. Pertinente numa terra onde existe tanto talento. Mas uma coisa me deixou intrigada nesta edição do Dodô e Osmar, aliás, duas coisas, aliás, três coisas:
1º - Aquela menina que ganhou o troféu revelação, a Luana Monalisa, quem é ela mesmo? Alguém se arrisca a responder? Ah... já sei... é aquela que todo dia aparecia em algum programa da Tv Aratu. Ah, e foi a Tv Aratu, o veículo que transmitiu a premiação ao vivo, né???? Ah.... mas isso é mera coincidência, né? É, deve ser...
2º - Por que o Fantasmão não faturou nada??? Amooooo o Psirico, mas esse ano, genteee.... esse ano foi a banda Fantasmão quem arrebentou no Carnaval. O lance de Eddye vir com aquela música do Kuduro deu uma visibilidade e tanta aos caras... o Fantasmão na avenida??? Deus do céu!!! Nunca vi coisa parecida. Como diz o Luciano Huck: “loucura, loucura, loucura”. Eles mereciam o troféu de melhor banda de pagode. E tem mais, Eddye também merecia o troféu de cantor revelação. Concorrendo com Léo, do Parangolé e Allan Spínola, da Bué da Fixe, pelo menos, perdeu pra Léo, porque esse Alan Spínola... me deixe, viu???
3º Na Pegada fatura banda revelação: O que é Na Pegada mesmo? ( ( ) Uma banda que nem apareceu no Carnaval?
( ) Uma banda que tem à frente a cantora Luana Monalisa?
( ) Uma banda que veio patrocinada pela Tv Aratu?
Ponto para quem assinalou todas as questões acima.
Em noite de glamour e festa no Teatro Castro Alves, eu vi gente indignada com essa premiação: jornalistas, formadores de opinião, autoridades, artistas. Um prêmio que existe há 18 anos, que tem (ou pelo menos tinha) a credibilidade do grupo A Tarde envolvida por trás da organização e promoção do evento, não deveria, de forma alguma, deixar suspeitas negativas a cerca da decisão dos finalistas. Afinal de contas: quem é mesmo que vota??? O povo??? E que povo foi que viu essa Luana passar, e não viu Larissa Luz abrilhantar a avenida à frente do AraKetu???
Que povo foi esse que não viu a multidão arrastada pelo Fantasmão, nos dias que a banda se apresentou nos circuitos???
E, como se não bastasse, outras categorias continuam com a mesmice de sempre: Bell Marques ganha, todo ano, o troféu de melhor cantor. Amo Bell, amo o Chiclete, mas tem muita gente boa além dele: Saulo, que estava concorrendo á categoria, merecia ganhar. Achei justa a vaia à Bell. Todo ano a mesma coisa? “Pára que ta feio!”
Indignações à parte, parabéns ao merecidos ganhadores da folia: Ivete e Cadê Dalila? reinaram em absoluto. Palmas ao Cacique Brown, que faturou melhor figurino, melhor visual de trio, e melhor música (já que ele compôs Dalila). Brown é O CARA!!!;
Parabéns a Gerônimo, Adelmo Casé, Saulo e Virgílio, pela descontração que proporcionaram ao cantarem vestidos de mulher. Foi showwwww!!!!
Parabéns a Eddye e Larissa Luz, que, mesmo sem sair do TCA com o troféu em mãos, mostraram pra que vieram nesse Carnaval.
Parabéns para o mestre de cerimônica Érico Brás (O Reginaldo, de Ó, pai, ó!). Ele foi perfeitoooooo;
Parabéns a Fernando Guerrero e Jonga Cunha (diretor artístico e musical, respectivamente);
Parabéns ao Balé Folclórico do Tca, foi massa!!!;
Sem parabéns para a comissão organizadora do evento: eu prefiro acreditar que certas premiações foram por conta da brincadeira do 1º de abril.
É isso!!!

quarta-feira, 25 de março de 2009

Bahia ou Vitória?

Por conta do desempenho nos jogos da Copa do Brasil, e da invencibilidade no estádio de Pituaçu, o Bahia chegou como favorito absoluto no clássico do último domingo (22/03). Eu, particularmente, sempre acreditei que favoritismo em clássico não ganha jogo, porque é preciso justificá-lo em campo, com empenho e inteligência.
O árbitro errou em não marcar um pênalti a favor do Vitória, o Bahia jogou por muito tempo com menos um. Nada disso justifica as discussões de quem deveria ter vencido ou de quem vai conquistar o título. Eu tenho pra mim, que só mesmo uma grande zebra para a taça ficar com um time do interior, pois, mais do que nunca, tudo se encaminha para uma decisão final entre tricolores e rubro-negros – e não vou ser hipócrita em ficar dizendo que há um time jogando muito mais bola do que o outro.
Achei mesmo que o Bahia era favorito para o jogo de domingo, mas o 0 x 0 foi a melhor cara do clássico. Jogo feio, de poucas chances, sem nenhuma criatividade dos jogadores e dos técnicos.
O Bahia melhorou consideravelmente em relação ao ano passado, porque agora já tem até um grupo em condições de chegar ao título, mas se o sujeito olha sem a desvairada paixão que move certos torcedores, vê que, ainda assim, o Vitória, que já não tem a mesma qualidade de seus melhores momentos do último Brasileiro, apesar desses pesares, é o atual líder do campeonato estadual e pode chegar à frente do seu rival na hora de decidir.
Então, vamos ser práticos: o Bahia precisa ainda melhorar muito para entrar na Série B em condições de conquistar uma das quatro vagas. Já o Vitória não tem agradado tanto na técnica, como na tática, em que o treinador Mauro Fernandes parece não ter encontrado o ponto de equilíbrio, além de ser uma contestação unânime entre os torcedores, por causa de uma postura muito elementar diante de um time que se diz com a ambição de figurar bem entre os grandes do futebol brasileiro.
O que acho é que se trata de uma discussão muito estéril esse negócio de quem conquista o título baiano, porque a preocupação maior e realmente proveitosa, sem agressões ou chacotas, é sobre nossas reais possibilidades nos campeonatos brasileiros. E nisso aí ainda estamos muito distante de chances concretas. Precisamos melhorar, e muito.

segunda-feira, 23 de março de 2009

UMA HOMENAGEM À JUTAIR

Texto lido em sua missa de sétimo dia, realizada dia 21/03/09



Eu, particularmente, já tive medo da morte. Hoje não tenho mais. O que sinto é uma enorme tristeza. Concordo com Mário Quintana: "Morrer, que me importa? (...) O diabo é deixar de viver." A vida é tão boa, não é mesmo? Ninguém quer ir embora, mas todos nós sabemos que cada um tem sua hora. O difícil é estar preparado para quando essa hora chegar.
Dizem as escrituras sagradas: "Para tudo há o seu tempo. Há tempo para nascer e tempo para morrer". A morte e a vida não são contrárias. São irmãs. A "reverência pela vida" exige que sejamos sábios para permitir que a morte chegue quando a vida deseja ir. E, se Deus o levou, é porque ele já estava preparado para ir.
Mas por quê? Eu digo sem sombra de dúvidas que este foi o questionamento de 100% dos aqui presentes, ao receberem a fatídica notícia do falecimento de nosso Jú. Mas não adianta questionarmos. Deus tem um propósito na vida de cada pessoa. É ele quem nos dá a vida, e ele que nos leva para perto de si. Portanto, não questionemos, não o sacrifiquemos, não nos decepcionemos.
Lembremos de Jutair como uma pessoa do bem, até porque não há como lembrarmos do contrário. Aqui, em sua linda passagem, ele plantou sementes do bem. Quem teve a oportunidade de conviver com ele, sabe da linda trajetória de vida que ele teve. Exemplo de força de vontade, de determinação, de dignidade, de ousadia, de caráter, de responsabilidade. Não poderia ter sido diferente: já dizem os mais velhos, que aquele que é um bom filho, será um bom tudo na vida. E ele foi bom em tudo que se propôs a fazer.
Um filho exemplar, um irmão fora do comum, um familiar dedicado, um patrão querido, um noivo amado, um amigo espetacular. Um ser estimado pela família, pelos conhecidos e também pelos desconhecidos. Não há quem não o admirasse. E isso, eu posso falar com exatidão: ELE FOI UM ANJO!!!!
Sua passagem por aqui foi rápida, mas o suficiente para deixar sementes. Por isso, eu peço: que aquelas sementes de amor e amizade que ele plantou aqui, que elas sirvam de exemplo para cada um dos presentes nesta noite. Que as coisas boas que ele transmitiu sejam seguidas por todos nós. E, que, ao lembrarmos dele, fechemos os nossos olhos e enviemos para ele as melhores vibrações possíveis.
Quem teve a oportunidade de ouvi-lo em seu discurso de aniversário deve lembrar das palavras dele: “Essa é a última festa que estou promovendo, pois eu agora vou casar.” E, de fato, foi a última que ele fez. Ali estavam presentes seus familiares e amigos. Ali ele parecia se despedir de cada um. Cada abraço, cada sorriso, aquela dança dele, as palavras de carinho para com a família e a noiva. Guardemos isso em nossos corações. Guardemos para sempre a imagem mais pura e significativa.... a imagem do seu sincero sorriso.
Viva Jutair!!!!!

quarta-feira, 18 de março de 2009

ELES ROUBARAM A CENA


Meus sobrinhos roubaram a cena no casamento de minha irmã. Só deu eles. rsrsrs

Amo demaissssssssssssssssssss

MINHA TCHUCA CASOU


No último sábado, 14.03.09, minha última irmã solteira casou-se. As outras duas já estão casadas e só eu continuo solteira. Rsrs. Sem palavras para descrever a emoção de vê-la entrar toda linda na igreja. Sem palavras para descrever também a ausência sentida de meu paizinho. Tava tudo lindo: a noiva, o noivo, a igreja, as daminhas, os padrinhos, os convidados. Mas, eu tenho que puxar a sardinha pro meu lado: os meus sobrinhos Ciça e Gui deram um show à parte. A entrada dos trocinhos na igreja, parecia que tinham ensaiado e programado... Eles fizeram bonitoooooo.
À vc, minha irmã Lizi, eu desejo toda felicidade do mundo. E à vc meu cunhado lindão, um alerta: fique esperto e faça minha irmã a mulher mais feliz desse mundo. Caso contrário, eu te matooooooooooooo. Rsrsrs
Que deus abençoe vcs. Amo muitoooooooooooo
P.S.: Família é um laço sagrado!!!!!

sexta-feira, 13 de março de 2009

A TAL DA EXCOMUNHÃO

Eu tinha prometido a mim mesma que não escreveria sobre o tal lance da excomunhão. Primeiro, porque não pretendo dar espaço nesse blog a questões surreais, segundo que eu não queria “desacatar a autoridade”: o senhor arcebispo.
Falando em bom baianês: Me deixe viu???? Como é que esse homem excomunga todo mundo assim? Ele não tem mãe não? Tem irmã não? Tem sobrinha não? Maluquice isso, viu? O pior de tudo, é que o único monstro da história, o padrasto da menina, ficou de fora da excomunhão anunciada pelo arcebispo de Olinda e Recife.
Se, alguém que estiver lendo este email, tem irmã, sobrinha, afilhada, vizinha, com esta faixa etária de idade (9 anos), pode perceber o que seria uma criança nesta idade carregando mais duas crianças dentro de si. É cientificamente comprovado que ela não suportaria.
Sim, mas e daí??? E daí, deixa ela morrer, né, senhor arcebispo???? Enquanto isso, o monstro estuprador tá “vivinho da silva”, aumentando as estatísticas de pedofilia no Brasil e correndo o sério “risco” de, quando for liberado pela polícia, voltar a cometer os mesmos atos ilícitos de sempre.
Certo tá o presidente Lula: “Recentemente, vocês viram o problema da menina de Pernambuco que engravidou. É mais do que absurdo [a posição da Igreja]. Como é que você pode proibir a medicina de cuidar de uma menina que ficou grávida indevidamente?
Agora eu pergunto: Que moral tem a igreja católica pra questionar as comprovações científicas da medicina???? Ah, sem saco pra falar mais sobre isso.... O arcebispo aí devia procurar o que fazer. Proponho ao presidente Lula, que criticou as declarações do tal, que o presenteie com uma viagem ao Iraque... mas só de ida.
É isso!!!!!!!

segunda-feira, 9 de março de 2009

AGORA SIM: ELE VOLTOU

"Esquecendo um pouco a modéstia, esse momento (do gol) eu domino com perfeição. Se eu não soubesse fazer isso não teria chegado onde cheguei (...). Sinto muito pelo incidente (do alambrado), mas a emoção é tão grande, não dá para conter." Ronaldo Nazário, atacante do Corinthians, sobre a felicidade de marcar o primeiro gol com a camisa do clube e quebrar um jejum de mais de um ano sem balançar as redes.
Agora sim: ele voltou. E, mesmo que alguns ainda torçam o nariz e achem que há um exagero da mídia em cima do fenômeno, devo admitir: no clássico de ontem contra o Palmeiras, o Corinthians só apareceu quando Ronaldo entrou em campo. Não sou corintiana, não gosto do Corinthians, não gosto da torcida corintiana, mas só um cego não quis enxergar a maestria dele ontem em campo: todas as vezes que esteve com a bola nos pés fez bonito: driblou, arrancou, deu toque, colocou a bola no travessão e, enfim, marcou um gol- DE CABEÇA- o que nunca foi seu forte.
O jogo terminou empatado em 1x1, mas para a torcida corintiana, para mano Menezes, para os fãs de Ronaldo, teve gostinho de vitória. Eles continuam com a invencibilidade, não perderam contra o maior rival e, de quebra, viram Ronaldo dar show em campo. Mesmo fora de forma, ele marcou. O entusiasmo contagiou Ronaldo em campo. Alguns quilos a mais, 15 anos fora do Brasil e só quem parou o Fenômeno foi o alambrado. Mas isso, pouco importa, o que importa mesmo é que: o Fenônemo está de volta, de novo.
É isso!!!!

quinta-feira, 5 de março de 2009

A VOLTA DO FENÔMENO

Só para constar, eu sou louca por futebol. Opino, palpito, entendo de regras, de táticas e afins. E, em dias de jogos, eu fico, digamos assim, em bom baianês, “avexada”. E ontem, foi bem pior: primeiro, porque a grande mídia publicou durante todo dia, que era provável o retorno do fenômeno, segundo porque eu não parava de imaginar o gordinho cansando no campo. E eis, que assim se sucedeu.
O técnico Mano Menezes, como se não bastasse tamanho suspense sobre a participação, ou não, de Ronaldo, segurou até onde pôde o veto ao atacante, porém acabou cedendo ao apelo da torcida, e, aos 18 do segundo tempo, o “craque” entra em campo. Eu, em poucos anos que acompanho o cenário esportivo nacional, não me lembro de tamanho holofote, numa simples partida da Copa do Brasil. Talvez naquela primeira, lá na década de 80, quando Zico se desentendeu com o juiz... Talvez ali tenha havido tamanha repercussão nacional.
Ontem, em campo, estavam 22 jogadores. Nas arquibancadas, 30 mil pessoas. Todas elas e toda a imprensa estavam com os olhos e os microfones voltados para o banco de reservas. Ronaldo estava de volta – uma presença que causou excitação e tumulto. E ele ainda colhe os louros da fama, mesmo não apresentando um futebol digno do fenômeno. Jogou 27 minutos, suou, cansou, vez ou outra arriscou um drible... Tava sem sal. Nem de longe lembrava o maior goleador das histórias das Copas do Mundo – a começar pela forma física.
Os zagueiros do outro time lá – que nem lembro o nome – pareciam querer poupar Ronaldo. Também pudera... Já pensou a “responsa” se um desses caras machuca o fenômeno, no dia do retorno do homem? Eles só podiam tá pensando nisso. Eu quero acreditar que sim!
No mais, essa “estréia” do gordinho deixou a desejar. Não que eu esperasse grande coisa, mas é que eu ainda trago em mim aquela velha frase “Quem é rei, nunca perde a majestade!”
Devo admitir que admiro a força de vontade dele. Gosto de gente assim, que não se entrega. Na verdade, eu gosto do futebol dele. Acho que ainda vai dar trabalho aos zagueiros de plantão. E, se o retorno não foi brilhante, também esteve longe de ser decepcionante.
É isso!!!!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Meu discurso de formatura


Srs componentes da mesa, Srs Pais, caros colegas e demais convidados. Boa Noite!


É COM IMENSA SATISFAÇÃO E ENORME PRAZER QUE ESTENDO AS BOAS VINDAS AOS DEMAIS PRESENTES NESTA NOITE; TÃO ESPECIAL E DESEJADA POR TODOS NÓS. POSSO FALAR, SEM SOMBRA DE DÚVIDAS, QUE ESTE, É O MOMENTO MAIS IMPORTANTE EM NOSSAS VIDAS.
OUTRO DIA, LI NA INTERNET, UMA FRASE DE UM FILÓSOFO ROMANO, ONDE ELE DIZIA: “ QUANDO O HOMEM NÃO SABE PARA QUE PORTO ESTÁ RUMANDO, NÃO IMPORTA PARA QUE LADO SOPRA O VENTO, POIS NENHUM DELES LHE SERÁ FAVORÁVEL.” EU FIQUEI EM PENSANDO EM QUANTAS PESSOAS PERDEM DIAS DE SUAS VIDAS, SENDO LEVADAS POR UMA ESPÉCIE DE MAR REVOLTO, LANÇADAS DE UM LADO PARA O OUTRO. EU TENHO CERTEZA, QUE NÓS, FUTUROS JORNALSTAS, SABÍAMOS DESDE O PRIMEIRO INSTANTE DA FACULDADE, QUE JORNALISTAS MESMO É QUE QUERÍAMOS NOS TORNAR. PORQUE JORNALISMO, NÃO É UMA PROFISSÃO FÁCIL, VOCÊS SABEM QUE NÃO.
SER JORNALISTA É ENXERGAR ALÉM DO QUE SE VÊ; É BUSCAR A NOVIDADE; É ACHAR O GANCHO; É SENTIR POR UM SIMPLES OLHAR O QUE PODE, OU NÃO, RENDER UMA BOA MATÉRIA;
SER JORNALISTA É FALAR ALÉM DAS PALAVRAS; É ACHAR QUE SABE TUDO E PERCEBER QUE NÃO SE SABE É NADA; SER JORNALISTA É FAZER E PENSAR POR UM TODO, NÃO POR SI SÓ.
É POR ISSO, QUE NA VERDADE, NÓS ESCOLHEMOS A PROFISSÃO DE JORNALISTA, TÃO QUANTO O JORNALISMO NOS ESCOLHEU: PELO DOM COM A ESCRITA, PELA SENSIBILIDADE QUE TEMOS COM A LEITURA, PELA ATENÇÃO QUE TEMOS EM TUDO; PELA EMOÇÃO QUE SENTIMOS QUANDO ESCREVEMOS, E PELO ORGULHO QUE SENTIMOS QUANDO ALGUÉM LÊ ALGO QUE A GENTE ESCREVEU. VIVA A PROFISSÃO QUE COM O LIVRE ARBÍTRIO NÓS ESCOLHEMOS!!!!
É BOM CHEGAR ATÉ AQUI E PERCEBER QUE JORNALISTAS DO MUNDO INTEIRO, DE PAÍSES RICOS OU POBRES, DE PAÍSES MAIS OU MENOS DEMOCRÁTICOS, TRABALHAM PARA LEVAR À SOCIEDADE UM BEM PRECIOSO: A INFORMAÇÃO. NESTA TAREFA QUE A CADA DIA GANHA MAIS IMPORTÂNCIA E CRIA MAIS INFLUÊNCIA NO METABOLISMO SOCIAL, A ATIVIDADE PROFISSIONAL DO JORNALISTA PRODUZ INTERPRETAÇÃO DA REALIDADE, INDUÇÃO DE INTENÇÕES, VONTADES, COMPORTAMENTOS E VALORES.
EM CADA SOCIEDADE, OS JORNALISTAS AJUDAM A PRODUZIR CULTURA, A CONSTITUIR OU A DESCONSTITUIR MOVIMENTOS COLETIVOS, A LEGITIMAR OU QUESTIONAR AS RELAÇÕES DE PODER ESTABELECIDAS.
SOMOS, PORTANTO, PROFISSIONAIS QUE CUMPREM UMA RELEVANTE FUNÇÃO SOCIAL, POIS NÃO HÁ DEMOCRACIA SEM LIBERDADE DE IMPRENSA E NÃO HÁ LIBERDADE DE IMPRENSA SEM JORNALISTAS!!!!!!
PORTANTO JORNALISTAS, DEPOIS DE UMA LONGA CAMINHADA CHEGA O DIA DA CONCRETIZAÇÃO DE UM GRANDE SONHO. MAS ESSA, MEUS CAROS, É APENAS UMA ENTRE TANTAS OUTRAS VITÓRIAS QUE ESTÃO POR VIR. POIS HOJE, PARTIMOS EM DIREÇÃO A UMA NOVA ETAPA DE NOSSAS VIDAS.
A SAUDADE JÁ BATE EM NOSSAS PORTAS, MAS A ESPERANÇA DE UM FUTURO BRILHANTE É O QUE DEVE PERDURAR EM NOSSOS CORAÇÕES. A PARTIR DE HOJE TROCAREMOS AS DISCUSSÕES EM SALAS DE AULA, PELAS DISCUSSÕES EM REUNIÕES DE PAUTA; ACORDAR CEDO SERÁ ROTINA; NÃO TER HORÁRIO PARA DORMIR, OU PARA AS REFEIÇÕES, TAMBÉM; O RELÓGIO SERÁ NOSSO FIEL ESCUDEIRO; CORREREMOS CONTRA O TEMPO, MAS NÃO TEREMOS MAIS FERIADOS, DIAS SANTOS OU AFINS; TROCAREMOS O NOSSO LINDO E COLORIDO ABADÁ DE CARNAVAL, PELO CRACHÁ DE IMPRENSA, PELO GRAVADOR, PELA FILMADORA OU PELA MÁQUINA FOTOGRÁFICA.
É CHEGADA A HORA DE COLOCARMOS A BAGAGEM NAS COSTAS E SEGUIRMOS VIAGEM COM TODOS OS ENSINAMENTOS DESTES 4 PARA UNS, 5 OU 6 ANOS DE FACULDADE PARA OUTROS. TANTOS TRABALHOS, PROVAS, NOITES PERDIDAS, PRAZOS SUFOCANTES, DESENTENDIMENTOS, RECONCILIAÇÕES.
DE FATO CHEGAMOS AO FIM DE UMA ETAPA, ASSIM COMO FOI NA FORMATURA DE ALFABETIZAÇÃO OU NA QUE MARCOU O FIM DO NOSSO 2º GRAU. AGORA CADA UM SEGUE SEU RUMO, MAS PREVALECE A CERTEZA DE QUE AINDA NOS ENCONTRAREMOS MUITO NAS VOLTAS QUE O MUNDO DÁ. DEIXEMOS BEM CLARO QUE CHEGAMOS AO FIM DA NOSSA GRADUAÇÃO, MAS NÃO AO FIM DOS NOSSOS SONHOS.
PARABÉNS AOS NOSSOS PAIS QUE TANTO SE SACRIFICARAM E ESPERARAM DE NÓS. PARABÉNS AOS NOSSOS PROFESSORES, QUE ASSIMILARAM A TAREFA DIVINA DE INFORMAR, COM PROFISSIONALISMO E AMIZADE. PARABÉNS AOS PROFISSIONAIS QUE NOS DÃO SUPORTE. PARABÉNS À NOSSA COORDENAÇÃO E DIREÇÃO, E, PRINCIPALMENTE, PARABÉNS A NÓS, QUERIDOS FORMANDOS E FORMANDAS, SEM OS QUAIS O SONHO DE TRANSFORMAR O MUNDO JAMAIS DE TORNARÁ REAL.
E COMO JÁ DIZIA O SÁBIO E ETERNO RUY BARBOSA: “ E JORNALISTA É QUE NASCI, JORNALISTA É QUE SOU. DE JORNALISTA NÃO ME HÃO DE DEMITIR ENQUANTO HOUVER IMPRENSA, A IMPRENSA FOR LIVRE, E ESTE RESTO DE LIBERDADE NOS INDICAR QUE A PÁTRIA RESPIRA.”
BOA NOITE!