quinta-feira, 30 de abril de 2009

ADRIANO É NOSSO

Agora há pouco, a diretoria do Flamengo informou a contratação do craque Adriano. O ídolo, conhecido mundialmente como o IMPERADOR e que recentemente “devolveu” a camisa do Inter de Milão, da Itália, revelou essa semana que só voltaria a jogar futebol se fosse no Rubro-Negro.
E parece que a diretoria do Mengão resolveu atender ao pedido do jogador. Mas, segundo o site Globoesporte, o anúncio oficial da contratação só será feito no próximo domingo, após a final do campeonato carioca contra o Botafogo.
Independente da data e hora em que será noticiada oficialmente a ida do centroavante para o Flamengo, já há o que se comemorar. E não são poucos os motivos: primeiro que o patrocinador que fechou esse contrato, não deve ser nada fraco; segundo, nós ainda poderemos vivenciar as jogadas de mestre de Adriano em campo; terceiro que o Flamengo terá grandes chances de abocanhar o título do Brasileirão com o nome de “peso” na relação dos titulares, e por aí vai...
O fato é que teremos mais um craque entre nós, aqui, na nossa casa. E isso vai engrandecer, além dos times brasileiros, a renda nos estádios. Isso vai fazer com que a torcida tenha um motivo a mais para assistir à partida de futebol. Porque, meus caros, devemos admitir: não é todo ano que temos em plenas terras brasileiras, dois craques brasileiros, ídolos do futebol mundialmente conhecidos.
No mais, deixando a imparcialidade jornalística de lado, devo admitir: estou amandoooooooo a idéia de ter o imperador no Mengão. Sou fã do cara, e carrego o rubro-negro no coração. Em 2009, o Flamengo vai fazer diferente: eu aposto!!! E os torcedores brasileiros agradecem.
É isso!!!!

sexta-feira, 24 de abril de 2009

"JORNALISTA, SÓ COM DIPLOMA" - por Sérgio Murillo


Em 1964, há 45 anos, na madrugada de 1º de abril, um golpe militar depôs o presidente João Goulart e instaurou uma ditadura de 21 anos no Brasil. Naquela época, todos os setores, inclusive o Jornalismo, e liberdades democráticas foram atingidos e sofreram por mais de duas décadas.Em 2009, a sociedade brasileira pode estar diante de um novo golpe, mais direcionado que então. Desta vez, especificamente contra o seu direito de receber informação qualificada, apurada por profissionais capacitados a exercer o Jornalismo, com formação teórica, técnica e ética.A exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista, em vigor há 40 anos (1969/2009), encontra-se ameaçada. O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará, também em 1º de abril, o recurso que questiona a constitucionalidade da regulamentação profissional do jornalista. O ataque à profissão é mais um ataque às liberdades sociais, cujo objetivo fundamental é desregulamentar as profissões em geral e aumentar as barreiras à construção de um mundo mais pluralista, democrático e justo.É importante esclarecer: defender que o Jornalismo seja exercido por jornalistas está longe de ser uma questão unicamente corporativa. Trata-se, acima de tudo, de atender à exigência cada vez maior, na sociedade contemporânea, de que os profissionais da comunicação tenham uma formação de alto nível. Depois de 70 anos da regulamentação da profissão e mais de 40 anos de criação dos Cursos de Jornalismo, derrubar este requisito à prática profissional significará retrocesso a um tempo em que o acesso ao exercício do Jornalismo dependia de relações de apadrinhamentos e interesses outros que não o do real compromisso com a função social da mídia.O ofício de levar informação à sociedade já existe há quatro séculos. Ao longo deste tempo foi-se construindo a profissão de jornalista que, por ter tamanha responsabilidade, à medida que se desenvolveu o ofício, adquiriu uma função social cada vez mais fundamental para a sociedade. E para dar conta do seu papel, nestes quatro séculos, o Jornalismo se transformou e precisou desenvolver habilidades técnicas e teóricas complexas e específicas, além de exigir, também sempre mais, um exercício baseado em preceitos éticos e que expresse a diversidade de opiniões e pensamentos da sociedade.Por isso, a formação superior específica para o exercício do Jornalismo há muito é uma necessidade defendida não só pela categoria dos jornalistas. A própria sociedade, recentemente, já deixou bem claro que quer jornalista com diploma. Pesquisa do Instituto Sensus, realizada em setembro de 2008, em todo o país, mostrou que 74,3 % dos brasileiros são a favor da exigência do diploma de Jornalismo. E a população tem reafirmado diariamente esta sua posição, sempre que reclama por mais qualidade e democracia no Jornalismo.A Constituição, ao garantir a liberdade de informação jornalística e do exercício dasprofissões, reserva à lei dispor sobre a qualificação profissional. A regulamentação das profissões é bastante salutar em qualquer área do conhecimento humano. É meio legítimo de defesa corporativa, mas sobretudo certificação social de qualidade e segurança ao cidadão. Impor aos profissionais do Jornalismo a satisfação de requisitos mínimos, indispensáveis ao bom desempenho do ofício, longe de ameaçar à liberdade de Imprensa, é um dos meios pelos quais, no estado democrático de direito, se garante à população qualidade na informação prestada - base para a visibilidade pública dos fatos, debates, versões e opiniões contemporâneas.A existência de uma Imprensa livre, comprometida com os valores éticos e os princípios fundamentais da cidadania, portanto, cumpridora da função social do Jornalismo de atender ao interesse público, depende também de uma prática profissional responsável. A melhor forma, a mais democrática, de se preparar jornalistas capazes a desenvolver tal prática é através de um curso superior de graduação em Jornalismo.A manutenção da exigência de formação de nível superior específica para o exercício da profissão, portanto, representa um avanço no difícil equilíbrio entre interesses privados e o direito da sociedade à informação livre, plural e democrática.Somos mais de 60 mil jornalistas em todo o país. Milhares de profissionais que somente através da formação, da regulamentação, da valorização do seu trabalho, conseguirão garantir dignidade para sua profissão, e qualidade, interesse público, responsabilidade e ética para o Jornalismo praticado hoje no Brasil.E não apenas a categoria dos jornalistas, mas toda a Nação perderá se o poder de decidir quem pode ou não exercer a profissão no país ficar nas mãos de interesses privados e motivações particulares. Os jornalistas esperam que o STF não vire as costas aos anseios da população e vote pela manutenção da exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista no Brasil. Para o bem do Jornalismo e da própria democracia.


*Sérgio Murillo de Andrade (FOTO) - sergio@fenaj.org.brPresidente da Federação Nacional dos Jornalistas - FENAJ

quinta-feira, 9 de abril de 2009

ADRIANO – O IMPERADOR

Desde a última semana, uma interrogação se faz constante na cabeça dos milhares de fãs do craque brasileiro, Adriano, “O IMPERADOR”, que atualmente defende a camisa do Inter de Milão.
Alguns jornais deram como certa a morte do jogador, outros falam em depressão, outros dizem que ele está sofrendo de amor, e, há ainda os que digam que ele se entregou ao álcool e às drogas.
Todas as possíveis causas chamam atenção para um fato: A fama, nem sempre, é a solução de tudo. O dinheiro então, nem se fala. Ouvi uma entrevista do empresário dele, onde ele pede oração para Adriano, e diz que o craque precisa de apoio psicológico. Mas por quê? Pergunto-me eu... Como um cara que “teoricamente” tem tudo, pode precisar de apoio psicológico?
A psicologia tem a resposta para minha indagação: Ninguém é 100% feliz nessa vida. O que implica numa busca incessante por ela (felicidade) para uns, ou na entrega à depressão para outros, pelo simples fato de não ter o que se quer. No caso de Adriano, pelo menos uma coisa ele não pôde comprar com o dinheiro: a vida do pai. Toda a imprensa noticiou e ainda noticia que ele nunca mais foi o mesmo depois da morte de seu pai, em 2004. Eu, que já passei por essa situação, sei da dor e das conseqüências que isso pode trazer pro psicológico de uma pessoa, sobretudo quando se tem a responsabilidade de segurar a barra da família.
Fiquei triste com a situação do Imperador. Primeiro, porque o admiro como esportista; Admiro também a familiaridade dele com a bola. Embora o craque vez ou outra tenha aparecido na mídia por problemas disciplinares (atrasos, confusões, noitadas, etc...) eu ainda consigo admirar a história de vida dele, a simplicidade, a essência de menino vindo da favela que conseguiu vencer na vida, por méritos próprios.
Viva o IMPERADOR!
É isso!!!

quinta-feira, 2 de abril de 2009

E o Troféu vai para... Foi 1º de abril!!!


Noite de Troféu Dodô e Osmar é sempre a mesma coisa em Salvador: a imprensa fica ansiosa pra saber os vencedores, os artistas ficam ansiosos e loucos pra faturarem os prêmios.... Os veteranos sempre querem mais um, os novatos querem seu lugar ao sol. Pertinente numa terra onde existe tanto talento. Mas uma coisa me deixou intrigada nesta edição do Dodô e Osmar, aliás, duas coisas, aliás, três coisas:
1º - Aquela menina que ganhou o troféu revelação, a Luana Monalisa, quem é ela mesmo? Alguém se arrisca a responder? Ah... já sei... é aquela que todo dia aparecia em algum programa da Tv Aratu. Ah, e foi a Tv Aratu, o veículo que transmitiu a premiação ao vivo, né???? Ah.... mas isso é mera coincidência, né? É, deve ser...
2º - Por que o Fantasmão não faturou nada??? Amooooo o Psirico, mas esse ano, genteee.... esse ano foi a banda Fantasmão quem arrebentou no Carnaval. O lance de Eddye vir com aquela música do Kuduro deu uma visibilidade e tanta aos caras... o Fantasmão na avenida??? Deus do céu!!! Nunca vi coisa parecida. Como diz o Luciano Huck: “loucura, loucura, loucura”. Eles mereciam o troféu de melhor banda de pagode. E tem mais, Eddye também merecia o troféu de cantor revelação. Concorrendo com Léo, do Parangolé e Allan Spínola, da Bué da Fixe, pelo menos, perdeu pra Léo, porque esse Alan Spínola... me deixe, viu???
3º Na Pegada fatura banda revelação: O que é Na Pegada mesmo? ( ( ) Uma banda que nem apareceu no Carnaval?
( ) Uma banda que tem à frente a cantora Luana Monalisa?
( ) Uma banda que veio patrocinada pela Tv Aratu?
Ponto para quem assinalou todas as questões acima.
Em noite de glamour e festa no Teatro Castro Alves, eu vi gente indignada com essa premiação: jornalistas, formadores de opinião, autoridades, artistas. Um prêmio que existe há 18 anos, que tem (ou pelo menos tinha) a credibilidade do grupo A Tarde envolvida por trás da organização e promoção do evento, não deveria, de forma alguma, deixar suspeitas negativas a cerca da decisão dos finalistas. Afinal de contas: quem é mesmo que vota??? O povo??? E que povo foi que viu essa Luana passar, e não viu Larissa Luz abrilhantar a avenida à frente do AraKetu???
Que povo foi esse que não viu a multidão arrastada pelo Fantasmão, nos dias que a banda se apresentou nos circuitos???
E, como se não bastasse, outras categorias continuam com a mesmice de sempre: Bell Marques ganha, todo ano, o troféu de melhor cantor. Amo Bell, amo o Chiclete, mas tem muita gente boa além dele: Saulo, que estava concorrendo á categoria, merecia ganhar. Achei justa a vaia à Bell. Todo ano a mesma coisa? “Pára que ta feio!”
Indignações à parte, parabéns ao merecidos ganhadores da folia: Ivete e Cadê Dalila? reinaram em absoluto. Palmas ao Cacique Brown, que faturou melhor figurino, melhor visual de trio, e melhor música (já que ele compôs Dalila). Brown é O CARA!!!;
Parabéns a Gerônimo, Adelmo Casé, Saulo e Virgílio, pela descontração que proporcionaram ao cantarem vestidos de mulher. Foi showwwww!!!!
Parabéns a Eddye e Larissa Luz, que, mesmo sem sair do TCA com o troféu em mãos, mostraram pra que vieram nesse Carnaval.
Parabéns para o mestre de cerimônica Érico Brás (O Reginaldo, de Ó, pai, ó!). Ele foi perfeitoooooo;
Parabéns a Fernando Guerrero e Jonga Cunha (diretor artístico e musical, respectivamente);
Parabéns ao Balé Folclórico do Tca, foi massa!!!;
Sem parabéns para a comissão organizadora do evento: eu prefiro acreditar que certas premiações foram por conta da brincadeira do 1º de abril.
É isso!!!