quarta-feira, 25 de março de 2009

Bahia ou Vitória?

Por conta do desempenho nos jogos da Copa do Brasil, e da invencibilidade no estádio de Pituaçu, o Bahia chegou como favorito absoluto no clássico do último domingo (22/03). Eu, particularmente, sempre acreditei que favoritismo em clássico não ganha jogo, porque é preciso justificá-lo em campo, com empenho e inteligência.
O árbitro errou em não marcar um pênalti a favor do Vitória, o Bahia jogou por muito tempo com menos um. Nada disso justifica as discussões de quem deveria ter vencido ou de quem vai conquistar o título. Eu tenho pra mim, que só mesmo uma grande zebra para a taça ficar com um time do interior, pois, mais do que nunca, tudo se encaminha para uma decisão final entre tricolores e rubro-negros – e não vou ser hipócrita em ficar dizendo que há um time jogando muito mais bola do que o outro.
Achei mesmo que o Bahia era favorito para o jogo de domingo, mas o 0 x 0 foi a melhor cara do clássico. Jogo feio, de poucas chances, sem nenhuma criatividade dos jogadores e dos técnicos.
O Bahia melhorou consideravelmente em relação ao ano passado, porque agora já tem até um grupo em condições de chegar ao título, mas se o sujeito olha sem a desvairada paixão que move certos torcedores, vê que, ainda assim, o Vitória, que já não tem a mesma qualidade de seus melhores momentos do último Brasileiro, apesar desses pesares, é o atual líder do campeonato estadual e pode chegar à frente do seu rival na hora de decidir.
Então, vamos ser práticos: o Bahia precisa ainda melhorar muito para entrar na Série B em condições de conquistar uma das quatro vagas. Já o Vitória não tem agradado tanto na técnica, como na tática, em que o treinador Mauro Fernandes parece não ter encontrado o ponto de equilíbrio, além de ser uma contestação unânime entre os torcedores, por causa de uma postura muito elementar diante de um time que se diz com a ambição de figurar bem entre os grandes do futebol brasileiro.
O que acho é que se trata de uma discussão muito estéril esse negócio de quem conquista o título baiano, porque a preocupação maior e realmente proveitosa, sem agressões ou chacotas, é sobre nossas reais possibilidades nos campeonatos brasileiros. E nisso aí ainda estamos muito distante de chances concretas. Precisamos melhorar, e muito.

segunda-feira, 23 de março de 2009

UMA HOMENAGEM À JUTAIR

Texto lido em sua missa de sétimo dia, realizada dia 21/03/09



Eu, particularmente, já tive medo da morte. Hoje não tenho mais. O que sinto é uma enorme tristeza. Concordo com Mário Quintana: "Morrer, que me importa? (...) O diabo é deixar de viver." A vida é tão boa, não é mesmo? Ninguém quer ir embora, mas todos nós sabemos que cada um tem sua hora. O difícil é estar preparado para quando essa hora chegar.
Dizem as escrituras sagradas: "Para tudo há o seu tempo. Há tempo para nascer e tempo para morrer". A morte e a vida não são contrárias. São irmãs. A "reverência pela vida" exige que sejamos sábios para permitir que a morte chegue quando a vida deseja ir. E, se Deus o levou, é porque ele já estava preparado para ir.
Mas por quê? Eu digo sem sombra de dúvidas que este foi o questionamento de 100% dos aqui presentes, ao receberem a fatídica notícia do falecimento de nosso Jú. Mas não adianta questionarmos. Deus tem um propósito na vida de cada pessoa. É ele quem nos dá a vida, e ele que nos leva para perto de si. Portanto, não questionemos, não o sacrifiquemos, não nos decepcionemos.
Lembremos de Jutair como uma pessoa do bem, até porque não há como lembrarmos do contrário. Aqui, em sua linda passagem, ele plantou sementes do bem. Quem teve a oportunidade de conviver com ele, sabe da linda trajetória de vida que ele teve. Exemplo de força de vontade, de determinação, de dignidade, de ousadia, de caráter, de responsabilidade. Não poderia ter sido diferente: já dizem os mais velhos, que aquele que é um bom filho, será um bom tudo na vida. E ele foi bom em tudo que se propôs a fazer.
Um filho exemplar, um irmão fora do comum, um familiar dedicado, um patrão querido, um noivo amado, um amigo espetacular. Um ser estimado pela família, pelos conhecidos e também pelos desconhecidos. Não há quem não o admirasse. E isso, eu posso falar com exatidão: ELE FOI UM ANJO!!!!
Sua passagem por aqui foi rápida, mas o suficiente para deixar sementes. Por isso, eu peço: que aquelas sementes de amor e amizade que ele plantou aqui, que elas sirvam de exemplo para cada um dos presentes nesta noite. Que as coisas boas que ele transmitiu sejam seguidas por todos nós. E, que, ao lembrarmos dele, fechemos os nossos olhos e enviemos para ele as melhores vibrações possíveis.
Quem teve a oportunidade de ouvi-lo em seu discurso de aniversário deve lembrar das palavras dele: “Essa é a última festa que estou promovendo, pois eu agora vou casar.” E, de fato, foi a última que ele fez. Ali estavam presentes seus familiares e amigos. Ali ele parecia se despedir de cada um. Cada abraço, cada sorriso, aquela dança dele, as palavras de carinho para com a família e a noiva. Guardemos isso em nossos corações. Guardemos para sempre a imagem mais pura e significativa.... a imagem do seu sincero sorriso.
Viva Jutair!!!!!

quarta-feira, 18 de março de 2009

ELES ROUBARAM A CENA


Meus sobrinhos roubaram a cena no casamento de minha irmã. Só deu eles. rsrsrs

Amo demaissssssssssssssssssss

MINHA TCHUCA CASOU


No último sábado, 14.03.09, minha última irmã solteira casou-se. As outras duas já estão casadas e só eu continuo solteira. Rsrs. Sem palavras para descrever a emoção de vê-la entrar toda linda na igreja. Sem palavras para descrever também a ausência sentida de meu paizinho. Tava tudo lindo: a noiva, o noivo, a igreja, as daminhas, os padrinhos, os convidados. Mas, eu tenho que puxar a sardinha pro meu lado: os meus sobrinhos Ciça e Gui deram um show à parte. A entrada dos trocinhos na igreja, parecia que tinham ensaiado e programado... Eles fizeram bonitoooooo.
À vc, minha irmã Lizi, eu desejo toda felicidade do mundo. E à vc meu cunhado lindão, um alerta: fique esperto e faça minha irmã a mulher mais feliz desse mundo. Caso contrário, eu te matooooooooooooo. Rsrsrs
Que deus abençoe vcs. Amo muitoooooooooooo
P.S.: Família é um laço sagrado!!!!!

sexta-feira, 13 de março de 2009

A TAL DA EXCOMUNHÃO

Eu tinha prometido a mim mesma que não escreveria sobre o tal lance da excomunhão. Primeiro, porque não pretendo dar espaço nesse blog a questões surreais, segundo que eu não queria “desacatar a autoridade”: o senhor arcebispo.
Falando em bom baianês: Me deixe viu???? Como é que esse homem excomunga todo mundo assim? Ele não tem mãe não? Tem irmã não? Tem sobrinha não? Maluquice isso, viu? O pior de tudo, é que o único monstro da história, o padrasto da menina, ficou de fora da excomunhão anunciada pelo arcebispo de Olinda e Recife.
Se, alguém que estiver lendo este email, tem irmã, sobrinha, afilhada, vizinha, com esta faixa etária de idade (9 anos), pode perceber o que seria uma criança nesta idade carregando mais duas crianças dentro de si. É cientificamente comprovado que ela não suportaria.
Sim, mas e daí??? E daí, deixa ela morrer, né, senhor arcebispo???? Enquanto isso, o monstro estuprador tá “vivinho da silva”, aumentando as estatísticas de pedofilia no Brasil e correndo o sério “risco” de, quando for liberado pela polícia, voltar a cometer os mesmos atos ilícitos de sempre.
Certo tá o presidente Lula: “Recentemente, vocês viram o problema da menina de Pernambuco que engravidou. É mais do que absurdo [a posição da Igreja]. Como é que você pode proibir a medicina de cuidar de uma menina que ficou grávida indevidamente?
Agora eu pergunto: Que moral tem a igreja católica pra questionar as comprovações científicas da medicina???? Ah, sem saco pra falar mais sobre isso.... O arcebispo aí devia procurar o que fazer. Proponho ao presidente Lula, que criticou as declarações do tal, que o presenteie com uma viagem ao Iraque... mas só de ida.
É isso!!!!!!!

segunda-feira, 9 de março de 2009

AGORA SIM: ELE VOLTOU

"Esquecendo um pouco a modéstia, esse momento (do gol) eu domino com perfeição. Se eu não soubesse fazer isso não teria chegado onde cheguei (...). Sinto muito pelo incidente (do alambrado), mas a emoção é tão grande, não dá para conter." Ronaldo Nazário, atacante do Corinthians, sobre a felicidade de marcar o primeiro gol com a camisa do clube e quebrar um jejum de mais de um ano sem balançar as redes.
Agora sim: ele voltou. E, mesmo que alguns ainda torçam o nariz e achem que há um exagero da mídia em cima do fenômeno, devo admitir: no clássico de ontem contra o Palmeiras, o Corinthians só apareceu quando Ronaldo entrou em campo. Não sou corintiana, não gosto do Corinthians, não gosto da torcida corintiana, mas só um cego não quis enxergar a maestria dele ontem em campo: todas as vezes que esteve com a bola nos pés fez bonito: driblou, arrancou, deu toque, colocou a bola no travessão e, enfim, marcou um gol- DE CABEÇA- o que nunca foi seu forte.
O jogo terminou empatado em 1x1, mas para a torcida corintiana, para mano Menezes, para os fãs de Ronaldo, teve gostinho de vitória. Eles continuam com a invencibilidade, não perderam contra o maior rival e, de quebra, viram Ronaldo dar show em campo. Mesmo fora de forma, ele marcou. O entusiasmo contagiou Ronaldo em campo. Alguns quilos a mais, 15 anos fora do Brasil e só quem parou o Fenômeno foi o alambrado. Mas isso, pouco importa, o que importa mesmo é que: o Fenônemo está de volta, de novo.
É isso!!!!

quinta-feira, 5 de março de 2009

A VOLTA DO FENÔMENO

Só para constar, eu sou louca por futebol. Opino, palpito, entendo de regras, de táticas e afins. E, em dias de jogos, eu fico, digamos assim, em bom baianês, “avexada”. E ontem, foi bem pior: primeiro, porque a grande mídia publicou durante todo dia, que era provável o retorno do fenômeno, segundo porque eu não parava de imaginar o gordinho cansando no campo. E eis, que assim se sucedeu.
O técnico Mano Menezes, como se não bastasse tamanho suspense sobre a participação, ou não, de Ronaldo, segurou até onde pôde o veto ao atacante, porém acabou cedendo ao apelo da torcida, e, aos 18 do segundo tempo, o “craque” entra em campo. Eu, em poucos anos que acompanho o cenário esportivo nacional, não me lembro de tamanho holofote, numa simples partida da Copa do Brasil. Talvez naquela primeira, lá na década de 80, quando Zico se desentendeu com o juiz... Talvez ali tenha havido tamanha repercussão nacional.
Ontem, em campo, estavam 22 jogadores. Nas arquibancadas, 30 mil pessoas. Todas elas e toda a imprensa estavam com os olhos e os microfones voltados para o banco de reservas. Ronaldo estava de volta – uma presença que causou excitação e tumulto. E ele ainda colhe os louros da fama, mesmo não apresentando um futebol digno do fenômeno. Jogou 27 minutos, suou, cansou, vez ou outra arriscou um drible... Tava sem sal. Nem de longe lembrava o maior goleador das histórias das Copas do Mundo – a começar pela forma física.
Os zagueiros do outro time lá – que nem lembro o nome – pareciam querer poupar Ronaldo. Também pudera... Já pensou a “responsa” se um desses caras machuca o fenômeno, no dia do retorno do homem? Eles só podiam tá pensando nisso. Eu quero acreditar que sim!
No mais, essa “estréia” do gordinho deixou a desejar. Não que eu esperasse grande coisa, mas é que eu ainda trago em mim aquela velha frase “Quem é rei, nunca perde a majestade!”
Devo admitir que admiro a força de vontade dele. Gosto de gente assim, que não se entrega. Na verdade, eu gosto do futebol dele. Acho que ainda vai dar trabalho aos zagueiros de plantão. E, se o retorno não foi brilhante, também esteve longe de ser decepcionante.
É isso!!!!